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A aplicação por canetas é a mais comum nos dias de hoje?

Atualmente, a caneta e a seringa são os métodos mais comuns de aplicação de insulina em nosso meio. Em países desenvolvidos, o uso de canetas é mais comum.

As canetas de insulina são dispositivos mais fáceis de serem utilizados, pois a insulina não precisa ser preparada, havendo somente a marcação da dose prescrita pelo médico. A agulha deve ser retirada e desprezada adequadamente após cada aplicação. A pessoa que usa os dois tipos de insulina, regular e NPH, deve ter uma caneta para cada insulina, logo não é possível a mistura de insulinas. O governo fornece gratuitamente apenas os refis de insulina R e NPH na Farmácia Popular, mas não fornece a caneta. Uma observação importante para quem usa caneta é que cada caneta tem as insulinas R e NPH correspondentes, não sendo possível a adaptação de caneta e refil de insulina de laboratórios diferentes. Uma desvantagem da caneta é a pessoa não ter certeza se a dose de insulina foi realmente injetada no seu corpo.

Outra maneira de infusão de insulina é o Sistema de Infusão Contínua de Insulina, também chamado de Bomba de Insulina. É a infusão contínua de insulina rápida ou ultrarrápida por meio de um cateter no tecido subcutâneo em doses basais e em bólus nos horários de refeição. A bomba não utiliza insulina NPH. O governo não fornece a bomba de insulina em UBS ou na Farmácia Popular.

 

 

Profa. Dra. Elaine Buchhorn Cintra Damião é enfermeira formada pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP). É Mestre em Enfermagem Pediátrica e Doutora em Enfermagem pela EEUSP e Pós-Doutorada pela University of Washington em Seattle, EUA. Trabalha como docente no Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da EEUSP desde 1998. Tem atuado principalmente junto à criança e adolescente com diabetes mellitus tipo 1 e suas famílias.

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