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Inchaço, rouquidão, febre, dificuldade de deglutição, halitose e rouquidão: quem nunca sentiu alguns desses sintomas em períodos do ano em que o clima muda repentinamente? Todos eles são característicos das dores de garganta, um quadro bastante comum no outono e no inverno em decorrência do ar seco e frio.

Em mudanças climáticas repentinas, é comum que o nosso metabolismo seja afetado, o que altera também o sistema imunológico. Como a boca é porta de entrada para agentes infecciosos, como as bactérias e os vírus, as mucosas e estruturas da garganta ficam mais vulneráveis e sujeitas a infecções. É o caso das faringes e das amígdalas.

"A faringe é um tubo musculomembranoso situado atrás do nariz e da boca. Atrás do nariz, encontramos a nasofaringe (ou rinofaringe), da boca, a orofaringe e, um pouco mais abaixo, a hipofaringe. Na orofaringe, encontramos as chamadas amígdalas ou tonsilas palatinas. A função dessas tonsilas é imunológica, produzindo anticorpos especialmente na infância. Essa produção praticamente acaba a partir dos 8 anos de idade", explica o médico especialista em Otorrinolaringologia, Dr. Ciríaco Cristóvão.

A maioria das infecções de garganta são inicialmente virais. Essas comprometem, geralmente, a faringe e as amígdalas, as faringoamigdalites ou faringotonsilites. Quando somente a amígdala é comprometida, o micro-organismo causador geralmente é uma bactéria. Por outro lado, quando a faringoamigdalite se arrasta por mais de uma semana, devemos suspeitar de comprometimento bacteriano.

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