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Antes de dormir, nos finais de semana, nas férias ou períodos de folga: há várias situações em que as pessoas adotam a leitura como um hobby. No entanto, o que poucos sabem é que, ao fazer isso, o indivíduo está obtendo benefícios para a sua saúde, independentemente da faixa etária em questão.

A leitura como terapia, chamada de Biblioterapia, representa uma interação entre leitor, texto e ouvinte. Os seus benefícios, que são amplos e independem da idade, são ainda maiores nos idosos, principalmente para aqueles que se encontram fragilizados e emocionalmente abandonados, já que há um afastamento da família e uma sensação de isolamento.

"A leitura transforma-se em um ato solidário. O corpo e a fala do terapeuta nos asseguram que não estamos sozinhos no mundo da vida e fornecem a garantia de parceiros na luta, nos problemas que são enfrentados diariamente. Com pessoas idosas, é imprescindível a escolha correta do livro. Devemos optar por histórias que favoreçam o riso, a alegria e a sensação de bem-estar, ou seja, nenhuma leitura que possa levá-los à nostalgia", orienta a pedagoga Viviane Almeida.

Além de trazer qualidade de vida para muitos idosos, a Biblioterapia é relevante em inúmeras situações, como, por exemplo, ao tratar de temas ligados à inclusão social ou socioeconômicos, aliviar as tensões diárias, diminuir o stress, auxiliar na compreensão de sentimentos de frustação, medos, morte de pessoas queridas, separações e situações de abandono afetivo e material.

"Esta terapia é recomendada preferencialmente para a área da saúde, deficientes físicos, presidiários, idosos, em asilos ou não, nas creches e escolas em períodos integrais, onde há pessoas que passam parte do dia longe do convívio familiar. Existe algo em comum entre todas elas, pois geralmente são envoltas por sentimentos fortes e dolorosos, como a saudade de casa, angústia, tédio, irritação e, sobretudo, a tristeza profunda", afirma Viviane.

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