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O que fazer?

Nos casos de crises um pouco mais prolongadas, diversas manobras não farmacológicas podem ser tentadas, sendo que várias delas já populares há décadas, como sofrer um susto, beber líquidos rapidamente, prender a respiração, chupar gelo ou limão, ingerir açúcar, comprimir levemente os olhos, induzir vômito, elevar a úvula com uma colher, entre outras.

"Em casos persistentes ou refratários, que devem sempre ser avaliados e tratados por um médico, podem ser usados diversos tipos de medicamentos, incluindo drogas usadas para tratamento de náuseas, epilepsia e depressão, além de certos anestésicos, sedativos e estimulantes. É importante enfatizar que nenhum destes medicamentos deve ser usado sem prescrição médica", afirma o gastroenterologista.

Caso a crise de soluços persista por mais de 24 horas, mesmo após as medidas simples de tratamento, o médico alerta para a necessidade de procurar assistência médica qualificada para que sejam realizados testes diagnósticos e medidas terapêuticas adequadas.

 

 

Dr. Roberto de Carvalho Filho é médico formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), com Residência em Clínica Médica e Gastroenterologia pela mesma Universidade. Doutorado em Gastroenterologia pela Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Pós-Doutorado no Hôpital Beaujon – INSERM U773-CRB3, Université Denis Diderot-Paris 7, França. Títulos de Especialista em Clínica Médica, Gastroenterologia e Hepatologia pela Associação Médica Brasileira. Professor Afiliado da Disciplina de Gastroenterologia da UNIFESP/EPM.

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