Índice deste artigo:
Você acredita que o divórcio é classificado como o evento que mais gera sofrimento nos indivíduos, depois da morte de entes queridos? O que para alguns pode parecer exagero, para outros é defendido de forma embasada, como é o caso de alguns teóricos. No entanto, há um consenso de que o divórcio é vivenciado como um momento de luto pelo fim da união e como um período de crise para a família.
"O casamento traz certezas e segurança que propiciam sentimentos de prazer e bem-estar no casal e na família. No momento da separação conjugal, todas as expectativas de segurança, crenças e prazer desabam e surge uma sensação de vazio, insegurança, fragilidade e incerteza, por isso há sofrimento", explica a psicóloga Andréia Cardoso.
Além dos cônjuges envolvidos no processo, quem costuma sofrer com as consequências são as crianças. Nesse caso, é importante compreender que quem se separa são os cônjuges e que os filhos continuam com o direito à convivência familiar. Além disso, os pais devem zelar pela boa relação, independentemente se estão juntos ou separados.
"Quando isso acontece, as crianças conseguem se sentir bem cuidadas e felizes no contato com seus pais. Ao contrário, quando os pais se sentem infelizes e rancorosos e transferem esses sentimentos para a relação com os filhos, tornando o convívio parental empobrecido e perturbado, as consequências do divórcio podem ser as mais variadas e desastrosas para os filhos", completa Andréia.
- Ant
- Próx >>