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Calcula-se que pelo menos uma vez na vida todas as pessoas sentirão, no mínimo, um episódio de dor de cabeça, e entre as causas mais comuns destaca-se a enxaqueca, também conhecida por migrânea. Esse tipo de cefaleia acomete preferencialmente mulheres entre 20 e 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária ou sexo, e interfere significativamente com a qualidade de vida, altera o humor e diminui a produtividade no trabalho.

A característica principal de uma crise de enxaqueca pode ser definida pela duração da dor (normalmente de 4 horas a 3 dias), lado dos sintomas (unilateral), característica da dor (pulsátil ou latejante), relação com atividade física (piora quando se movimenta, se sobe escadas, etc.) e, finalmente, pela intensidade da dor (moderada ou forte). Além disso, muitos dos pacientes referem que a luz e barulho incomodam, e que sentem bastante enjoo, além de poder haver vômito. E são justamente esses sintomas gastrointestinais que muitas vezes atrapalham as medicações por via oral em uma crise de enxaqueca.

Há bastante tempo se conhecem os efeitos gastrointestinais da enxaqueca, por exemplo, a gastroparesia, que se manifesta com uma diminuição da peristalse e consequentemente pela diminuição da absorção de medicamentos. Assim, os enxaquecosos que sofrem rotineiramente com dor já perceberam que em situações de crise com muita náusea e particularmente vômitos a chance de um remédio por boca funcionar é pequena.

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