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Além disso, o tabagismo prejudica a ação da insulina, podendo contribuir com a elevação da glicose no sangue. "O mecanismo de multiplicação do risco de complicações devido à associação de diabetes e tabagismo não é completamente conhecido. Essa constatação vem de estudos epidemiológicos que mostram que indivíduos que fumam e têm diabetes têm risco maior que a soma dos riscos individuais", explica o endocrinologista. Isso é válido principalmente para complicações microvasculares como retinopatia e nefropatia.

"É importante ressaltar que não existe nível seguro para o consumo de tabaco. Os indivíduos preocupados com sua saúde podem procurar um médico para obter auxílio na cessação do tabagismo. Existem tratamentos que aumentam em cerca de seis vezes a chance de parar de fumar", finaliza ele.

 


Dr. Pedro Saddi é médico formado pela UNIFESP. Residência médica em clínica médica pela UNIFESP. Residência médica em endocrinologia e metabologia pela UNIFESP. Doutorando em endocrinologia clínica pela UNIFESP.

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