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Uma recente pesquisa divulgada no último mês de junho por um periódico inglês, o British Medical Journal, apontou que no inverno o risco de infarto aumenta quase 30% em relação a outras épocas do ano. Uma das conclusões foi a de que o aumento desse risco em temperaturas mais baixas também seria indicador de aumento da mortalidade relacionada ao frio.

Segundo o médico e professor da Faculdade de Medicina de Botucatu Dr. Leonardo Zornoff, são diversos os fatores que explicam a associação do frio com o maior risco de infarto. "O inverno está associado com diversas alterações relacionadas ao infarto, tais como o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, elevação do colesterol, ativação da coagulação sanguínea e aumento de células inflamatórias", explica.

Apesar de idosos estarem na faixa etária com maior risco de infarto no inverno, o Dr. Zornoff ressalta que a população mais afetada é aquela considerada economicamente ativa e que sai de casa para trabalhar. "Essas pessoas ficam mais expostas ao frio e, portanto, o fator mais importante relacionado ao infarto parece ser a intensidade de exposição", afirma.

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