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Como é feito o diagnóstico e o tratamento?

Nas rinossinusites agudas, o diagnóstico é estabelecido apenas clinicamente, ou seja, não há a necessidade de se realizar exames complementares como raio X ou tomografia da face. Uma história bem colhida pelo médico juntamente com um exame físico bem realizado são o suficiente para se diagnosticar rinossinusite aguda. Já nos quadros crônicos, além da história e do exame físico, o médico necessita de investigação complementar com endoscopia nasal e/ou tomografia dos seios da face.

A partir de um diagnóstico exato, é possível traçar as melhores formas para o tratamento, que, de acordo com o Dr. Edwin, oferece elevadas taxas de cura nas sinusites agudas. Já em casos crônicos, a taxa de recorrência é bastante significativa. "Nas rinossinusites crônicas, em especial as que evoluem com formação de pólipos no interior do nariz, a finalidade das diversas formas de tratamento, como lavagens nasais, uso de medicamentos, imunoterapia ou cirurgia, é minimizar e controlar os sintomas do paciente", afirma.

Para prevenir o problema, as recomendações são as mesmas das infecções respiratórias virais: evitar aglomerados, proximidade de pessoas com gripe ou resfriado, manter hábitos de higiene e as vacinas em dia, já que o vírus é transmitido pela inalação de pequenas gotículas suspensas provenientes de pessoas contaminadas.

 

 

Dr. Edwin Tamashiro é médico e doutor em Otorrinolaringologia. Atualmente é professor da Divisão de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. CRM/SP 108.535.

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