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O clima seco e a queda brusca de temperatura no inverno costumam cobrar um preço alto. Nesse período, todos estão mais sujeitos às famosas doenças da estação, que podem ser de simples resfriados a outras complicações decorrentes. É o caso da sinusite, uma inflamação da mucosa que reveste os seios da face.

Apesar de ser conhecido popularmente como sinusite, o termo correto para a doença é rinossinusite, já que é comum haver uma inflamação simultânea do nariz. A partir daí, é possível classificar a inflamação de duas formas: aguda, quando ela dura menos do que três meses, e crônica, quando persiste por mais de três meses.

Segundo o médico otorrinolaringologista Dr. Edwin Tamashiro, nas rinossinusites agudas virais (causadas por vírus) o quadro clínico é bastante conhecido: nariz entupido e congestionado, presença de secreção clara, tosse e, ocasionalmente, febre baixa. Nas rinossinusites agudas bacterianas (causadas por bactérias), por outro lado, há uma continuação de um quadro de gripe ou resfriado. "Nesses casos há a presença dos mesmos sintomas dos quadros virais no início, ocorrendo, em geral após 10 dias de evolução, um aumento da quantidade de secreção no nariz, alteração da consistência e da coloração da secreção, mudança do olfato e aparecimento de dor na face que piora com a movimentação da cabeça", explica.

Além da forma aguda da rinossinusite, existe também a forma crônica, que não tem causas muito bem estabelecidas. "Há uma grande variabilidade da intensidade dos sintomas, que habitualmente podem ser desde secreção crônica no nariz, congestão e obstrução nasal, dores de cabeça, tosse e pigarro, até mesmo sensação de mau cheiro no nariz e perda de olfato", salienta o médico.

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