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Problemas genéticos e emocionais também fazem parte desse conjunto de fatores de risco?

Sim. Pessoas que nascem com deformidades ou alterações como a escoliose já apresentam fatores de risco que podem predispor ao surgimento de dor nas costas. Além disso, problemas emocionais como a ansiedade e a depressão são causadores ou fatores perpetuantes de dor. A primeira deixa o corpo em um estado de vigília, levando a um quadro de tensão muscular e formando um ciclo de dor-tensão muscular-dor. Já a depressão diminui a quantidade de substâncias que dão prazer e ajudam a aliviar as dores, como a serotonina. Na prática do nosso dia, um exemplo no qual fica clara ess-a relação é quando a pessoa tem uma dor de cabeça após uma discussão com o seu chefe ou uma dor cervical após o estresse de um engarrafamento.

 

A prática de atividades físicas também exige cuidados para evitar dores?

Com certeza. Exercícios mal realizados e sobrecarga de exercícios são dois fatores que podem levar a lesões corporais e consequentemente dores.

 

Como é feito o tratamento para o alívio da dor? Ele é baseado em medicamentos ou também pode ser indicada a cirurgia dependendo do caso?

A dor é multifatorial e envolve aspectos físicos (como uma hérnia de disco) e emocionais (como a ansiedade). Portanto, a abordagem deve ser baseada em um contexto multidisciplinar e, se possível, interdisciplinar para que todos os aspectos que possam estar perpetuando esse quadro de dor sejam atacados ao mesmo tempo. A medicação, normalmente, é a primeira forma de tratamento e que irá viabilizar a realização da reabilitação física (fisioterapia e acupuntura) e mental (psicologia). Entretanto, os procedimentos cirúrgicos também têm sua indicação quando o tratamento conservador (fisioterapia, acupuntura e saúde mental) falha ou quando a saúde física do paciente está em risco.

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