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O uso de lentes de contato vem aumentando progressivamente nos últimos anos. O aumento na variedade e disponibilidade de tipos de lentes e a modernização dos métodos de fabricação das lentes de contato contribuem para esse aumento. No Brasil, a faixa etária que mais utiliza lentes de contato é entre 18 e 39 anos. O tipo de lente mais utilizado são as lentes hidrofílicas, cerca de 77%, seguido das lentes rígidas, com 23%.
As principais indicações para o uso das lentes de contato são: ametropias (grau muito diferente de um olho para outro), ceratocone, astigmatismo, anisometropias, afacia unilateral, nistagmo, presbiopia (vista cansada), desejo de mudança na cor dos olhos, cicatrização pós-cirúrgica refrativa e cicatrizes e irregularidades corneanas.
Existem lentes de contato de vários tipos. As gelatinosas podem ser transparentes, coloridas e pintadas, sendo que as lentes coloridas filtrantes são utilizadas para disfarçar cicatrizes corneais, diminuir a sensibilidade à luz e intensificar a cor dos olhos. As coloridas pintadas ou cosméticas são indicadas para disfarçar cicatrizes aparentes, opacidade total da córnea, para albinos e em casos de ausência ou perda da íris.
Já as terapêuticas são usadas para recobrir lesões corneais, com finalidade de diminuir a dor e auxiliar a cicatrização; como curativo no pós-operatório de cirurgias refrativas.
Elas podem substituir os óculos em casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.
Segundo a oftalmologista Camila Ávila Geraissate, as lentes de contato disponíveis apresentam diversos materiais e desenhos. Além das rígidas tradicionais de PMMA, encontramos lentes de fluorcarbono, extremamente leves e permeáveis a gases, as lentes gelatinosas descartáveis esféricas, tóricas e multifocais. Cada uma delas apresenta suas peculiaridades no cuidado, manuseio e tempo de uso.
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