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Ginástica laboral: por que investir?

Apesar de parecer nova, a ginástica laboral surgiu em 1925 na Polônia, segundo documentos. Ela era definida como uma ginástica de pausa para os operários nas fábricas e foi disseminada para outros países como Holanda, Rússia, Bulgária, Alemanha Oriental.

Documentos mostram ainda que, em 1928, ela foi regulamentada no Japão através da forma de Radio Taissô (ginástica pelo Rádio), uma prática que pode ser executada por qualquer pessoa, em qualquer hora e em qualquer lugar, principalmente por pessoas da terceira idade. É uma prática bastante aconselhável para executivos e operários que trabalham continuamente na mesma posição, acarretando má circulação.

Na década de 60, países como França, Bélgica e Suécia também adotaram a ginástica laboral, realizando pesquisas visando avaliar benefícios dessa prática. Nos Estados Unidos, as empresas começaram a investir no condicionamento físico dos colaboradores, incentivando a prática de exercícios dentro e fora delas por meio de implantação de academias.

No Brasil, a ginástica laboral foi introduzida em 1969 por uma indústria de construção naval no Rio de Janeiro chamada Ishikavajima Estaleiros, por executivos nipônicos. Na época, a prática da ginástica laboral era mais direcionada a exercícios físicos para a coluna vertebral, o abdômen e o aparelho respiratório.

Em 1973 foi estabelecido pela Escola de Educação de Feevale, no Rio Grande do Sul, um projeto de educação física compensatória e de recreação com base na análise biomecânica. Nos 70 anos de comemoração da imigração japonesa no Brasil, foi formada a primeira associação de Radio Taissô como uma divisão da Associação dos Lojistas da Liberdade, na cidade de São Paulo. Várias empresas de origem japonesa adotaram a metodologia em sua linha de produção.

A partir da década de 90 a ginástica laboral ganhou importância e espaço nas discussões acadêmicas e empresariais no Brasil, sendo vista com uma ferramenta para humanizar o meio empresarial, além de prevenir doenças ocupacionais.

Para tirar suas dúvidas sobre a atividade e quais são os benefícios que ela pode oferecer, convidamos a Dra. Silvia Deutsch, professora universitária de Educação Física e doutora em Psicologia Experimental, que dá alguns esclarecimentos sobre a prática que tem se tornado cada vez mais comum em pequenas e grandes empresas.

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