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Um coração saudável utiliza as gorduras e os carboidratos para obter a energia de que necessita para bombear sangue para o resto do corpo. Mas, se uma pessoa desenvolve insuficiência cardíaca ou sofre de isquemia, o coração parece preferir usar glicose como combustível, porque esta requer menos oxigênio para produzir energia.
No começo destes estudos sobre intervenção dietética, os pesquisadores acreditaram que a dieta rica em gordura com que alimentavam os animais de laboratório que sofreram um ataque cardíaco iria sobrecarregar seus tecidos de gordura, o que teria um efeito tóxico no coração de cada um. Surpreendentemente, o bombeamento do sangue do coração melhorou com esta dieta.
No entanto, estes animais mostraram sinais de resistência à insulina, exibido por uma queda da quantidade de glicose absorvida pelo coração, como pode ser esperado de um paciente diabético. E, contrários às crenças, os pesquisadores descobriram que um estado de resistência à insulina pode ser benéfico para um coração fraco. De acordo com a Dra. Chandler, a hipótese é alimentada pelo fato de que o coração é forçado a utilizar a sua fonte preferida de energia devido às quantidades excessivas de gordura. Após sofrer uma lesão, o coração não pode mais fazer isso por conta própria, fazendo com que os pesquisadores tenham de manipular o metabolismo para usar a fonte de energia que maximiza ou mantém a função o mais próximo da normalidade.
“Queremos proporcionar um ambiente para o coração que permita que ele seja o máximo eficaz e eficiente possível, independente dos danos que sofreu”, finaliza a Dra. Chandler.
Fonte: Case Western Reserve University School of Medicine
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