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Quais fatores externos (colchão, travesseiro) devem ser levados em consideração para que a pessoa fique em posição confortável enquanto dorme?

Os melhores colchões são feitos de espuma específica ou de molas. Um importante fator para a qualidade do colchão é o material utilizado. Os melhores colchões usam um material com boa resiliência (capacidade de voltar à forma original) e normalmente têm essa capacidade distribuída de maneira assimétrica no colchão, ou seja, as áreas com maior carga (na região de sustentação dos ombros e quadris) têm uma resiliência maior.

Alguns colchões mais baratos usam agregados de espuma e se deformam muito cedo.

A densidade deve ser específica para o peso do paciente e normalmente há variações entre a maciez com uso de reforços e "pillow tops". A dica para quem quer trocar de colchão é procurar manter um nível de maciez ao qual estava adaptado, desde que respeitando os parâmetros técnicos para seu peso. Em geral, a vida média dos colchões de espuma é de cinco anos e dez anos para os de mola.

 

O mau posicionamento durante o sono pode acarretar quais problemas à saúde?

Normalmente dores lombares e cervicais.

 

As crianças devem ter uma atenção especial quando são colocadas para dormir?

A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que recém-nascidos durmam de barriga para cima, o que diminui a incidência de morte súbita nessa faixa etária. Para as crianças maiores, recomendo orientar desde cedo a postura para dormir. Depois é mais difícil corrigir.

 

 

Dr. Alexandre Sadao Iutaka possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1995) e residência médica na mesma instituição. Médico do grupo de coluna do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP desde 2000. Membro da comissão de graduação do Departamento de Ortopedia do DOT-HCFMUSP. Tem experiência na área de Cirurgia da Coluna, com ênfase em Cirurgia da Coluna Cervical e Trauma da Coluna, atuando principalmente nos seguintes temas: Artrodeses C1-C2, Fraturas da coluna toracolombar e doenças degenerativas da coluna cervical e lombar. Participa da formação de novos cirurgiões de coluna no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo, orientando aulas, cirurgias, organizando cursos, trabalhos científicos e no atendimento ambulatorial. Membro do board Brasil da AOSPine (www.aospine.org). Atua na OSCIP Vita Care (www.vita.org.br), no atendimento a atletas carentes.

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