Vida sexual e fertilidade
O apetite sexual faz parte da característica de nossa personalidade, podendo ser desenvolvido ou reprimido dependendo do ambiente de criação. A família e a sociedade influem fortemente na pulsão sexual latente em nossos corpos, possibilitando ou não uma vivência plena da sexualidade. Uma vez experimentado o prazer proporcionado pelo sexo, somente em caso de graves transtornos a mulher esquece ou recusa esse instinto natural.
Alguns transtornos na cama podem ser causados pela diabetes. Mas não é nada que um médico, um psicólogo ou até mesmo uma conversa não consigam resolver. Se um homem for diabético, a ideia de impotência pode assustá-lo um pouco mais do que o comum. Segundo pesquisas, 50% dos diabéticos acima dos 50 anos sofrem algum tipo de disfunção sexual por conta da glicose. Do outro lado da cama, 35% das mulheres têm falta de lubrificação ou dor durante a relação por causa da diabetes.
A terapia sexual difere das outras formas de tratamento das disfunções sexuais pela objetividade da cura do sintoma sexual, empregando-se técnicas médicas e psicológicas simultaneamente de um modo focal e breve. O terapeuta sexual busca a melhora da atividade sexual ao mesmo tempo em que procura melhor relacionamento entre o casal. O tempo despendido converge para a cura das disfunções tais como a falta de desejo, a disfunção erétil ou o vaginismo e se distingue de outras formas de tratamento, como, por exemplo, a terapia conjugal ou a psicanálise, pois essas duas modalidades de tratamento observam os problemas sexuais como expressões de conflitos subconscientes e/ou transações intrapessoais destrutivas, não tratando o sintoma sexual diretamente nem isoladamente de outros problemas. O alvo inicial e principal da terapia sexual seria a modificação das causas imediatas e das defesas contra a sexualidade.
Nota-se que algumas pessoas têm disfunção de desejo sexual. Os desejos são definidos como a frequência com que cada um de nós participa de atividades sexuais.
Estudos realizados sobre o comportamento sexual no Brasil demonstraram ser normal homens e mulheres pensarem em sexo com alguma frequência. O desejo sexual depende tanto do pleno funcionamento orgânico como também do psicoemocional.
Idosos conseguem ter uma vida sexual ativa? Por que existe o estereótipo de que essas pessoas possam estar possivelmente “velhas” para suas vivências sexuais?
Quando falamos em idoso, a imagem que vem à cabeça é de um velhinho sentado em uma cadeira de balanço ou de uma velhinha fazendo tricô. Essa representação está ultrapassada, entrando assim em choque com a realidade. Claro que há uma característica do envelhecimento, não quero e não poderia negar esse fato, mas tal característica não se encaixa nesse estereótipo dito anteriormente. Não muito antigamente, quando tínhamos outra expectativa de vida, a saúde em tal idade podia ser considerada precária, a questão sexual era bem diferente por conta de tudo isso também.