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Sexo e casamento

Como tornar o sexo atrativo no casamento após anos de união?

Os pesquisados apontaram três tipos de sentimentos presentes no casamento: o amor, a paixão e a amizade. O amor aparece como um sentimento amplo e difuso. É diferente da paixão, um sentimento inicial e provisório, que necessariamente se transforma em amor ou, mais comumente, acaba. Para os pesquisados, é impossível estar em um estado de paixão permanente por dois motivos: porque a paixão não resiste ao cotidiano e porque é insuportável a irracionalidade e a loucura inerentes ao estado de paixão.

Para eles, a paixão, quando não acaba como fogo de palha, se transforma em algo mais tranquilo e administrável: o amor, que, para durar, deve conter resíduos dessa paixão inicial ou corre o risco de se transformar em outro tipo de sentimento: a amizade. O casamento deve conter uma combinação destes três sentimentos: uma grande dose de amor, com algumas pitadas de paixão e de amizade.

Eles acreditam que os casais devem evitar o risco de desequilibrar essas porções, visto que uma grande dose de amizade poderia transformar a relação dos cônjuges em uma relação de irmãos, deserotizada. Na hierarquia dos pesquisados, o polo mais valorizado é o do amor, e o menos é o da amizade, estando a paixão evitando que o primeiro se transforme no segundo.

Apesar de o amor ser considerado o sentimento mais fundamental para a manutenção do casamento, é o mais difícil de ser definido por eles. O amor se encontra entre a paixão e a amizade, é menos explosivo do que a primeira, mas menos morno do que a segunda. É mais seguro do que a paixão, mas menos garantido do que a amizade. Se a paixão é insuportável pela sua imprevisibilidade e loucura, a amizade é perigosa pela sua racionalidade e rotina. Um equilíbrio complicado é necessário para que uma e outra estejam presentes, mas que não sejam mais fortes do que o amor.

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