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No Dia Internacional do Diabético, saiba mais sobre os sexualidade dos pacientes

O diabetes é uma doença crônica que não tem cura, embora possa ser tratada, permitindo que o paciente tenha uma vida normal. São várias as complicações relacionadas à doença, e uma delas, presente em cerca de 40% dos homens diabéticos, segundo estudos, é a disfunção erétil. Já se considerarmos outras disfunções sexuais, como alterações do desejo sexual e disfunções de ejaculação, essa porcentagem sobe para até 70%.

Mas como avaliar a disfunção erétil? Segundo a fisioterapeuta Ana Luiza Reis, é considerada disfunção erétil quando o homem sentiu dificuldade de penetração por seis meses; um episódio isolado não é indicativo do problema. "É importante ressaltar que o diabetes não controlado prejudica a circulação de todo o corpo, e a disfunção erétil é decorrente da má circulação na região do pênis", explica ela.

O homem diabético não passará de uma ereção de 100% para a disfunção erétil total de um dia para o outro. As modificações são graduais e progressivas, e muitas vezes são percebidas pela parceira, como uma menor rigidez e dificuldade de penetração com menor lubrificação da parceira. Outro sintoma é a perda da rigidez após a penetração, o que pode fazer com que o homem ejacule mais rápido, com receio de perder a ereção e não alcançar o orgasmo.

Ela costuma aparecer em homens com mais de 40 anos e tende a progredir se não for instituído o tratamento. "Aqueles que usam insulina há um longo período sentem um maior prejuízo da ereção", diz Ana Luiza.

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