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Sexo: tem quem não goste!

Seja por problemas hormonais, psicológicos e até sociais, algumas pessoas não têm impulso sexual. Em um mundo onde o sexo é algo tão exposto, isso parece impossível, mas, de acordo com o ginecologista e sexólogo Dr. Amaury Mendes Júnior, cerca de um terço dos clientes que o procuram em sua clínica de terapia sexual tem algum tipo de sofrimento pela diminuição do desejo sexual. Existem ainda aqueles que são considerados assexuados, isto é, não sentem desejo sexual e não se importam com isso. Saiba por que isso pode acontecer e o que fazer, se você sofre com isso.


O que é uma pessoa assexuada? É o que podemos chamar de Síndrome do Desejo Sexual Hipoativo?

A princípio, todos os indivíduos nasceriam com certo grau de aptidão sexual, mesmo porque o objetivo relacional seria a perpetuação da espécie. A sexualidade foi uma criação humana para justificar o porquê do ato sexual. O ser humano extrapolou o cio animal e dessa forma pode fazer sexo quando conveniente.

Assexuado é o indivíduo que não tem impulso sexual, seja por problemas hormonais, uso de drogas, condições médicas, idade, problemas genéticos, psicológicos, sociais e até mesmo uma homossexualidade latente reprimida por questões sociais. Diferente de uma pessoa casta, que abre mão de seu prazer sexual em prol de uma sublimação (religião, por exemplo).

O desejo sexual hipoativo transita por um diagnóstico que oscila desde um pequeno grau de indiferença para o sexo até a mais completa aversão e suas causas também compreendem os aspectos biológicos, psicológicos e sociais.

As definições de desejo sexual normal e anormal não podem ser demonstradas por exames ou por métodos práticos diagnósticos. Dessa forma, parâmetros comportamentais e subjetivos estabelecem normas para o diagnóstico. A frequência do ato sexual em um indivíduo não pode ser confundida com desejo. O desejo é variável ao longo da vida e está relacionado a vários fatores que estimulam ou inibem o bem-estar.

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