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Medicamentos e desejo sexual: relação delicada

Entre os medicamentos e o desejo sexual existe uma interação delicada: é que muitos dos remédios para doenças como a depressão e a pressão arterial podem causar uma baixa na libido em homens e mulheres.

Os medicamentos não são inócuos. Significa isso que, apesar de concebidos para restaurar o estado de saúde, produzem efeitos secundários, sendo benéficos para alívio de determinada condição, mas causando pequenos incômodos a outros níveis. São incômodos como febre, náuseas e vômitos ou sonolência, entre muitos outros que vêm descritos no folheto informativo que acompanha cada embalagem.

E, nessa lista, há um efeito associado a medicamentos prescritos para um problema de saúde muito comum: diminuição da libido. Há uma perda de interesse na atividade sexual que pode dever-se ao fato de o medicamento em causa gerar letargia ou ao fato de interferir nos mensageiros químicos do cérebro.

A interação é bem conhecida entre os antidepressivos e a libido, mas não são os únicos: também os ansiolíticos, tranquilizantes e sedativos podem ter o mesmo efeito e tudo porque atuam sobre o sistema nervoso central, enfraquecendo a ligação entre o centro sensorial e o centro motor, o que faz com que os músculos relaxem.

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