Índice deste artigo:

Membro do corpo docente da Escola de Enfermagem da Universidade de Connecticut, Dra. Michelle Price Judge tem um interesse particular em entender como o ácido-graxo ômega 3 consumido durante a gravidez tem um impacto na saúde materna e infantil. Em outro estudo, ela demonstrou que o consumo materno do ácido docosa-hexaenóico (conhecido com DHA, é um ácido graxo do tipo ômega-3) durante a gravidez dá uma vantagem de 9 meses no desenvolvimento do bebê depois que ele nasce. Esta descoberta levou a pesquisadora a considerar os benefícios que o DHA pode ter para a díade materno-infantil e a fazer a seguinte pergunta: poderia a maior ingestão de ômega-3 durante a gravidez baixar o risco de depressão pós-parto, uma condição que traz muitos problemas, como o prejuízo na vinculação materno-infantil e problemas futuros no desenvolvimento da criança?

Em estudo realizado como parte do programa científico da Sociedade Americana de Nutrição, Michelle reuniu 52 gestantes. Um grupo tomou um placebo (uma cápsula de óleo de milho) e o outro uma cápsula de óleo de peixe, contento 300mg de DHA, durante 5 dias de cada 24-40 semanas de gravidez. Esta quantidade corresponde a ½ porção de salmão.

Publicidade