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Muitos bebês apresentam, ao nascerem, manchas na pele, ou as chamadas manchas "de nascença". De acordo com o dermatologista Adriano Almeida, as manchas congênitas podem ter diversas causas. "Podem ser pigmentares, acastanhadas, como os nevos, existindo lesões extensas como o nevo de Becker até pequenas lesões do tamanho da cabeça de um alfinete", explica ele.

As lesões podem ser também vasculares, vermelhas ou violáceas, como os hemangiomas, que são devidos às más-formações dos vasos. Neste caso, podem não só acometer a superfície da pele, como podem se aprofundar e até acometer órgãos internos como fígado e cérebro, podendo comprimir estruturas vitais.

Outras formas de manchas são as hipocrômicas, que são claras em relação ao restante da pele.

No caso dos nevos há uma atividade maior dos melanócitos, que gera essa coloração acastanhada a enegrecida. Os hemangiomas são gerados por má-formação de vasos sanguíneos, que gera essas lesões banhadas por sangue. No caso das lesões hipocrômicas não há uma atividade adequada dos melanócitos, e por isso a lesão é caracterizada por ser mais clara.

Essas lesões são fáceis de serem identificadas por terem aspecto discrepante da pele ao seu entorno, porém é necessário que sejam examinadas por um dermatologista para o diagnóstico correto.

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