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Tratamento convencional

O tratamento mais comum para casos de epilepsia é o medicamentoso, através de drogas chamadas de antiepilépticas (DAE). Tal opção possibilita o controle das crises e é eficaz em 70% dos casos, além de causar efeitos colaterais reduzidos.

Quando não é possível controlar os sintomas, as principais opções de tratamento passam a ser a cirurgia, a estimulação do nervo vago e a dieta cetogênica. Porém, em todos os casos, é necessária a avaliação de um especialista, que irá indicar o tratamento adequado para cada tipo de paciente.

"Quando não tratadas, a qualidade de vida do epiléptico é fortemente afetada. Por não ter controle das crises, muitas vezes o paciente não consegue manter o emprego e/ou os estudos, além de estar mais propício a acidentes. Outra grave consequência é relacionada ao estado de mal convulsivo (várias convulsões seguidas, sem recuperação entre elas), que, se não tratado rapidamente, pode levar a danos cerebrais definitivos", destaca o neurocirurgião.

Por fim, Dr. Luiz Daniel relembra que, com acompanhamento médico e com o devido tratamento, pacientes com epilepsia levam uma vida normal, sem comprometer a capacidade de se destacar profissionalmente ou nos estudos.

 

 

Dr. Luiz Daniel Cetl é referência no tratamento das epilepsias e tumores cerebrais. Especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), membro do grupo de tumores do Departamento de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e integrante da diretoria da Associação dos Neurocirurgiões do Estado de São Paulo (Sonesp). Atua ainda como preceptor de cirurgia de tumores cerebrais no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp.

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