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Por que muitas vezes esse transtorno é confundido com o Transtorno de Personalidade Limítrofe (Borderline)?

A confusão pode resultar do fato de que os dois tipos apresentam instabilidade afetiva e dificuldades para manter relacionamentos duradouros. Outro ponto em comum é que ambos podem apresentar tentativas de suicídio em seus históricos pessoais. Porém, esta última característica é mais frequente no TPB.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito através de questionários padronizados para avaliação dos transtornos de personalidade. O que esses questionários avaliam é o padrão de comportamento. Eles podem ser do tipo autopreenchimento ou preenchidos pelo profissional de saúde. As informações devem ser colhidas com o máximo de fontes disponíveis: familiares, cônjuges, colegas de trabalho. Frequentemente, é necessária mais de uma entrevista para se estabelecer o diagnóstico.

 

Qual é a abordagem de tratamento? O que costuma ser feito?

O tratamento de escolha é a psicoterapia, muito embora a adesão ao tratamento seja baixa. A finalidade desse tipo de tratamento é conscientizar o paciente a respeito de seus próprios sentimentos. Ele pode também ser focado na resolução de problemas específicos enfrentados pelo paciente. O uso de medicamentos só está indicado quando existe um sintoma ou quadro específico, como a depressão.

 

 

Dra. Valéria de Queiroz Pagnin é médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM-UERJ). Residência Médica em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB-UFRJ). Título de Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Especialista em Psiquiatria pelo Conselho Federal de Medicina. Filiada ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro – CREMERJ – sob o nº 5257377-0. Mestrado em Psiquiatria pelo IPUB/UFRJ. Doutorado em Clínica e Neurobiologia dos Transtornos Afetivos pela Università Degli Studi di Pisa - Itália. Professora Adjunta de Psiquiatria da Universidade Federal Fluminense. Coordenadora da Pós-Graduação em Psiquiatria da Universidade Federal Fluminense.

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