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Apresentar um padrão de comportamento que se desvia muito da média esperada para uma sociedade é uma característica comum dos transtornos de personalidade, que estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano. De acordo com a literatura sobre o tema, esse padrão precisa ser persistente, inflexível e manifestar-se em uma ampla faixa de situações sociais, trazendo prejuízo ao convívio social.

Dentre os vários transtornos de personalidade que podem aparecer desde o final da infância ou adolescência e persistirem até a vida adulta, um em particular tem chamado a atenção de muitos especialistas. É o Transtorno de Personalidade Histriônica ou Histérica (TPH), que se caracteriza por um padrão de exagero na forma de se expressar, pela busca constante de atenção e o uso de habilidades de sedução e manipulação para atingir os objetivos.

O TPH tem como característica marcante o egocentrismo, assim como a necessidade de contínua apreciação, segundo a médica psiquiatra Valéria de Queiroz. "A pessoa pode mudar rapidamente de expressão emotiva, tem dificuldade em lidar com frustrações e situações em que não seja o centro das atenções. Ela também costuma ser muito sugestionável e facilmente influenciada por opiniões de terceiros", destaca.

Normalmente, o que se observa no dia a dia de uma pessoa histriônica é alguém dramático, teatral, extrovertido e que usa a sedução e a manipulação para atingir os próprios objetivos, seja no trato com amigos, familiares, colegas de trabalho ou companheiro(a). Além disso, o histriônico não consegue manter relacionamentos profundos ou duradouros, o que dificulta atingir maior intimidade com outras pessoas.

Saiba mais sobre as causas do TPH, as formas de tratamento e como ele pode ser diferenciado de outros transtornos na entrevista com a Dra. Valéria de Queiroz.

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