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O tratamento pode curar a doença ou apenas amenizar os seus sintomas? Quais são os tratamentos mais indicados?

Como não se conhece ainda a causa da doença, não há tratamento que permita a sua cura, mas há tratamentos que são de grande valia para aliviar as manifestações da moléstia. Os medicamentos mais indicados são os capazes de repor a falta de dopamina, que representa a principal característica bioquímica da doença. As principais medicações são levodopa, que se transforma em dopamina, e os agonistas de dopamina, que têm molécula semelhante à da dopamina, dos quais os disponíveis no Brasil são o pramipexol, o mais utilizado, e a bromocriptina. Como medicamentos coadjuvantes podem ser empregados: a selegilina, o entacapone, o tolcapone, a amantadina e os medicamentos da classe dos anticolinérgicos, o biperideno e o trihexifenidil.

 

Como costuma ser a aceitação do paciente diagnosticado com a doença de Parkinson? O apoio familiar nesse caso pode auxiliar em que sentido?

O conceito leigo sobre a doença reflete geralmente a imagem de pacientes com a doença em fase avançada e incapacitados e essa é uma das razões para que o diagnóstico cause forte impacto negativo. Entretanto, com o devido esclarecimento feito pelo médico junto ao paciente e seus familiares, essa reação pode ser superada. Deve-se considerar que grande parte dos pacientes, sob tratamento adequado, mantém suas atividades profissionais, sua rotina de vida pessoal e suas atividades sociais.

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