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O mal de Parkinson se caracteriza pelos tremores e rigidez muscular que afetam o equilíbrio e podem levar a quedas involuntárias, além de impedir atividades cotidianas como a escrita ou simplesmente segurar um copo de água. Trata-se de uma doença que atinge milhões de pessoas no mundo, entre elas algumas celebridades como o ex-pugilista e campeão mundial Mohammed Ali e o ator Michael J. Fox, da renomada trilogia "De volta para o futuro".
A fim de esclarecer algumas dúvidas a respeito da doença, no Dia Internacional do Parkinson, entrevistamos o médico neurologista Dr. Egberto Reis Barbosa, que dá esclarecimentos sobre como é possível tratar um paciente para que ele mantenha suas atividades profissionais e rotina de vida pessoal.
Por que a incidência do mal de Parkinson é maior em pessoas idosas?
A causa da doença de Parkinson ainda não está bem esclarecida, mas sabe-se que a exposição a fatores tóxicos ambientais e alterações genéticas participam do processo degenerativo que leva à perda de neurônios de diversas regiões do cérebro, em especial da substância negra na qual são atingidas as células que produzem dopamina, que é um neurotransmissor crucial em circuitos que controlam os movimentos.
No processo normal de envelhecimento há perda progressiva de neurônios da substância negra. Essa perda associa-se às perdas causadas pelos outros fatores causais mencionados, agentes tóxicos ambientais e defeitos genéticos. Dessa forma, quanto mais idoso o indivíduo, maior a sua chance de desenvolver a doença de Parkinson.
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