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Pessoas expostas ao estresse comem maisO estresse pode, sim, ser um fator favorecedor da obesidade, principalmente pelo aumento da resistência insulínica, pelas alterações dos hormônios relacionados à fome e à saciedade, pela privação do sono e até mesmo pelo excesso de corticoide.

Dentre as queixas mais comuns entre os pacientes que procuram tratamento médico e nutricional para a obesidade, cerca de 80% relacionam seu ganho de peso ao estresse. Na verdade, algumas características da vida moderna podem estar intimamente relacionadas a um balanço energético positivo, levando ao ganho de peso. Dentre elas, podemos citar alimentação inadequada, sedentarismo e, mais recentemente, o estresse.

Os fatores estressores da sociedade moderna são fruto da rotina puxada das empresas, das relações familiares e sociais, além de fatores intrínsecos, como a privação de sono, por exemplo. Geralmente, o corpo humano responde ao estresse através de adaptações físicas ou comportamentais, aumentando o estado de alerta diante de novas situações, a tolerância à dor e a produção e liberação de substratos energéticos dos estoques corporais, principalmente sob a forma de glicose e gordura. Esses substratos em excesso são conhecidos por causarem alterações metabólicas ligadas à obesidade e ao diabetes. Será essa a relação possível? Ou seja, será esse o elo que liga a obesidade ao estresse da vida moderna?

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