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TestosteronaO que é testosterona?

Chama-se de testosterona um pool, ou seja, um conjunto de hormônios. A testosterona é o principal hormônio masculino secretado pelo testículo, e é produzido em quantidade próxima a 7 mg/dia. Em torno de 95% da testosterona provém dos testículos, e o restante é originário da suprarrenal. Este hormônio é também presente nas mulheres, porém em escala bem menor, representando em média 20% do padrão masculino.


Como ela age no organismo do homem?

A testosterona exerce seus efeitos nos diferentes órgãos, agindo diretamente sobre estes, como androgênio, ou após conversão a um metabólito ativo à diidrotestosterona*, ou também pode servir de precursor para o estradiol (hormônio feminino) e desta forma induzindo efeitos estrogênio-símiles, ou seja, acarretando feminilização.

A testosterona é o principal hormônio para manutenção do tônus muscular, desenvolvimento da massa muscular, é essencial para densidade mineral óssea, para presença de caracteres sexuais secundários masculinos, é fundamental para vitalidade, auxilia na formação de células vermelhas, dessa forma impedindo anemia, tem importante ação no núcleo de prazer hipotalâmico, tornando o indivíduo menos propenso à depressão, é determinante na libido e na função erétil.

 

Com o avanço da idade os níveis de testosterona diminuem?

Sim, à medida que os homens envelhecem, a produção de testosterona declina, porém, essa diminuição é muito lenta, em média 0,3% ao ano. Diferentemente das mulheres, não existe nos homens uma redução abrupta na secreção de hormônios gonadais. Há, isto sim, um decréscimo gradual que se inicia no adulto jovem e que progride através de décadas. Inúmeros estudos demonstram regressão dos níveis séricos de testosterona total, testosterona livre e SHBG, com o envelhecimento masculino. Isso acarreta o que se convencionou chamar ADAM (Androgen Decline in the Aging Male), ou Declínio Androgênico do Envelhecimento Masculino, DAEM. Vários trabalhos clínicos mostram que a prevalência do hipogonadismo masculino aumenta com a idade. Nos Estados Unidos da América, há dados demonstrando que a doença afeta 2 em cada 10 homens com idade superior a 50 anos, sendo que se estima de 3 a 4 milhões de homens com DAEM, dos quais somente 5% estariam sendo tratados.

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