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As dores de cabeça em idosos requerem atenção especial. Nessa população, as chances da dor de cabeça ser secundária a um problema mais grave aumentam, além de outras doenças poderem cursar com cefaleia nos idosos. O diagnóstico e o tratamento se tornam mais complicados pela mudança no padrão da dor e pela maior chance de interações medicamentosas e contraindicações, numa faixa etária mais propensa a apresentar outras doenças.
O que é a enxaqueca?
A enxaqueca, ou migrânea, é um dos mais de 200 tipos de dor de cabeça reconhecidos pela Sociedade Internacional de Cefaleia. Nesse caso, a dor costuma ser latejante e, em 60% das pessoas, localizar-se em só um dos lados do crânio. Muitas vezes, vem acompanhada por náuseas, vômitos e sensibilidade à luz, ruídos e cheiros fortes. Em geral, a crise dura de quatro a 72 horas, quando não tratada. Há ainda crises de enxaqueca sem dor de cabeça, quando o paciente tem apenas a aura, e isso é comum no idoso. Ao ter enxaqueca, a pessoa deve evitar praticar atividades físicas pois a dor pode piorar. A enxaqueca predomina no sexo feminino e é uma doença herdada geneticamente.
O que a causa em idosos?
A incidência da enxaqueca diminui com o envelhecimento, mas há casos em que ela surge após os 50 anos. As crises de enxaqueca costumam ter sua frequência e intensidade reduzidas com o envelhecimento. Algumas pessoas deixam de apresentar as crises. Mas, ao contrário, há casos em que a enxaqueca pode surgir após os 50 anos e em algumas poucas mulheres a menopausa pode aumentar as crises de enxaqueca.
- Ant
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