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A questão da institucionalização de idosos no Brasil ainda é muito problemática. Na grande maioria dos municípios brasileiros, existem poucas condições de uma institucionalização adequada que não propicie uma perda de identidade do idoso. As instituições de longa permanência, de maneira geral, não apresentam condições funcionais de atender as demandas nessa área.
Nos estudos realizados pelo Núcleo de Envelhecimento da UCS, percebeu-se que os idosos institucionalizados gostariam de permanecer em suas moradias, cuidados pelos seus familiares e com a presença contínua dos filhos e netos. Esses depoimentos mostram que pelos idosos a escolha não seria a instituição de longa permanência, demonstrando que o fato de estarem asilados foi independente da vontade deles.
Diante da fragilidade que muitos se encontram, essa passa a ser uma alternativa que se apresenta para aqueles que não têm mais condições de viver sozinhos e precisam de cuidados contínuos. Dessa maneira, a luta pela melhoria das instituições de longa permanência deve ser uma causa social, pois, com o aumento da longevidade, essa instituição poderá ser solução de moradia para muitos idosos. É oportuno lembrar que a institucionalização enfrenta questões relacionadas às condições econômicas, culturais e sociais, já que nem sempre na velhice, pelas aposentadorias, os idosos conseguem manter o mesmo nível econômico que tiveram em sua vida produtiva.
- Ant
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