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A vivência da sexualidade com a diminuição da produção hormonal na mulher climatérica - fase da vida em que ocorre a transição do período reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários - traduz a continuidade de um processo iniciado na infância e que culmina com a menopausa.
São as alegrias, culpas, vergonhas e repressões somadas às modificações fisiológicas e anatômicas que a idade impõe que irão determinar a conduta sexual na maturidade da vida.
Os sentidos responsáveis pela eroticidade, alheios a normas sociais, continuam a se manifestar, porém algumas mulheres passam a inibir toda e qualquer possibilidade de emoção sexual, podendo muitas vezes o desejo ser vivenciado com culpa, quando na verdade o simples fato de poder fazer sexo produz aumento da autoestima, além de retardar o envelhecimento de alguns órgãos do corpo humano.
O pico de responsividade sexual ocorre nos homens aos 18 anos, devido à plenitude hormonal máxima, e entre as mulheres aos 35 anos de idade, quando então já conhecem o próprio corpo, ocasião em que estão mais seguras sexualmente. Com o amadurecimento orgânico de ambos os sexos, a resposta fisiológica à excitação tende a se tornar mais lenta com o passar dos anos, dificultando a quem só conhece o sexo genitalizado, sem preâmbulos para uma vivência sexual mais saudável e sem exigências. Na maturidade, a conduta sexual está alterada por diversos fatores, e a ambos os sexos vêm fugindo-lhes as funções para as quais foram treinados: reprodução e virilidade. Se restritos à penetração, provavelmente haverá poucas chances de prazer.
- Ant
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