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No último mês de junho, uma notícia abalou muitos brasileiros fãs de esporte. Considerado um dos maiores jogadores de basquete da história do nosso país, Oscar Schmidt revelou que tem lutado contra um tumor cerebral maligno no cérebro, que inclusive exigiu uma cirurgia para a sua retirada no final de abril. No entanto, apenas agora o problema foi revelado.

Esta não é a primeira vez que Oscar luta contra um câncer. Em 2011, o ex-jogador teve que fazer uma cirurgia semelhante, mas na ocasião tratava-se de um tumor benigno. Apesar dos riscos envolvidos, ele busca se manter tranquilo e passa uma mensagem de otimismo na luta contra uma doença tão temida.

Embora represente apenas 2% do conjunto de casos da doença, o número de casos de tumor cerebral tem crescido, principalmente pelo envelhecimento da população. Além disso, trata-se de um problema de saúde com grande taxa de mortalidade e altamente incapacitante, ou seja, pode interferir na rotina de um indivíduo, o que faz com que ela seja muito temida.

"O temor ocorre porque o tecido cerebral, quando sofre lesão, não pode ser reconstituído à normalidade e muitas vezes estas lesões propiciam sequelas motoras, intelectuais, sensitivas, comprometendo definitivamente a atividade funcional do indivíduo. Além disso, pela alta taxa de mortalidade, especialmente quando os tumores são do grupo dos malignos. Também ocorre pelo fato de que a remoção destes tumores é limitada pelas áreas onde eles se encontram, as chamadas áreas eloquentes, nas quais pequenas lesões vão acarretar expressivas limitações à vida do paciente", explica o neurocirurgião Claudio Corrêa.

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