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O tratamento do câncer de mama apresentou grande evolução nos últimos 20 anos, fato decorrente do avanço técnico e do desenvolvimento de novas terapias, bem como de métodos epidemiológicos de diagnóstico precoce. Tais fatores propiciaram não só um maior índice de cura, como também maior tempo de sobrevida em pacientes submetidas a cirurgias conservadoras ou radicais.

"A reabilitação da paciente após a cirurgia oncológica tem sido um dos pontos fundamentais no tratamento multidisciplinar do câncer mamário. A cirurgia plástica, como participante no tratamento integral, desempenha papel importante nesse difícil processo, haja vista os inúmeros benefícios físicos e psicológicos auferidos pela reconstrução mamária", afirma o médico e cirurgião plástico do Hospital Sírio-Libanês, Alexandre Mendonça Munhoz.

Definida como o conjunto de técnicas ou procedimentos cirúrgicos empregados no processo de reparação parcial ou total da glândula mamária, decorrente de afecções congênitas ou adquiridas, a reconstrução mamária, em sua grande maioria, é desenvolvida para a reconstrução pós-cirurgia de câncer de mama. Ela é realizada desde a década de 70 e passou por várias mudanças até os anos 90, quando foi introduzido o princípio das cirurgias conservadoras da mama.

"Assim, foram desenvolvidas também técnicas de reconstrução parcial da mama utilizando os mesmos princípios das cirurgias estéticas mamárias, como suspensão, redução e colocação de implantes de silicone. A partir daí, foi criado o conceito e a expressão de cirurgia oncoplástica, que é a utilização de técnicas de cirurgia estética da mama em situações onde a paciente tem câncer e necessita de reconstrução", destaca o cirurgião.

Para saber mais sobre a reconstrução mamária e como ela pode ajudar as mulheres na superação do câncer de mama, especialmente no mês do Outubro Rosa, confira a entrevista completa com o Dr. Alexandre Munhoz.

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