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O carnaval é possivelmente a época em que o uso dos preservativos é mais enfatizado pelos órgãos de saúde do governo e pela mídia. Ainda assim, muitos acabam ignorando os alertas, achando que uma gravidez inesperada ou uma doença sexualmente transmissível nunca poderão atingi-los. Ledo engano.

No que diz respeito à gravidez, muitas mulheres utilizam-se de um artifício em caso de sexo sem proteção: a anticoncepção de emergência, também chamada de "pílula do dia seguinte". No entanto, o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes ressalta que esta deve ser utilizada apenas em casos extremos, em que houve sexo desprotegido, falha ou esquecimento do uso de algum método, ou no caso de violência sexual, em que a mulher não esteja fazendo uso de nenhum método.

"A anticoncepção de emergência consiste na utilização de pílulas contendo estrogênio e progesterona ou apenas progesterona depois de uma relação sexual desprotegida, para evitar uma gravidez inadequada. Deve ser utilizada somente como método de emergência e não de forma regular", salienta o médico.

Estatisticamente, a probabilidade média de ocorrer uma gravidez decorrente de uma única relação sexual desprotegida na segunda ou terceira semana do ciclo menstrual é de 8%, segundo Amaury. Por outro lado, com o uso da contracepção de emergência, essa taxa cai para 2%, com uma efetividade de 75%.

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