outubro rosaO “Outubro Rosa” é uma iniciativa da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), para conscientizar toda a população sobre os meios de prevenção e detecção precoce do câncer de mama.

Durante todo o mês haverá uma série de ações em diversas cidades do país, como iluminações em rosa de prédios e monumentos históricos, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Palácio do Congresso Nacional, em Brasília.

Este ano foi lançada a campanha “Faça por mim”, com filmes e anúncios radiofônicos dirigidos às mulheres e às pessoas que com elas convivem. A intenção é incentivar e mostrar a importância em detectar precocemente a doença através da mamografia. A madrinha desta edição é a atriz Luíza Tomé.

Segundo Dr. Carlos Tadayuki Oshikata, professor adjunto do Departamento de Tocoginecologia e Fisioterapia da Puc-Campinas e médico do Ambulatório de Violência Sexual do CAISM/UNICAMP, o câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, afetando a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal.

“Inicialmente, a doença é assintomática. O primeiro sintoma apresentado pela mulher portadora de câncer é o nódulo ou tumor ambos indolores. Com a evolução da doença, podem aparecer feridas na pele, necrose, vermelhidão, abaulamento, retrações e nódulos na axila”, explica o especialista.

Quanto aos tratamentos, Dr. Oshikata aponta que esses variam com o estágio da doença. “A princípio, todo câncer de mama deve ser operado, retirando a mama em sua totalidade ou parcialmente, nos casos iniciais. A radioterapia e a quimioterapia complementares também fazer parte do tratamento”, completa.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) esse é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre mulheres. Ele responde por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Um levantamento feito em 2010 estimou 49.240 casos de câncer de mama naquele ano.

O Idmed apoia o Outubro Rosa e exibirá a fitinha rosa, símbolo da luta contra o câncer de mama, durante todo o mês.

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