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A psicóloga explica que essa é uma dependência parecida com a dependência química e outros vícios. O jovem irá passar por mudanças de humor, depressão ou euforia, isolamento social, timidez, insônia, déficit de atenção nos estudos, hiperatividade, agressividade, irritabilidade, dificuldade de aprendizado, ansiedade, passividade, dores de cabeça, algumas fobias, como ficar sozinho em casa, medo na hora de dormir e uma dessensibilização, que é quando há certa banalização da violência, já que muitos jogos costumam ser extremamente violentos.

A melhor maneira de saber se o filho já está viciado na tecnologia e o quanto isso está prejudicando a sua vida é estar sempre o observando. O conselho da psicóloga aos pais é ficar atento a qualquer mudança de humor, da rotina, do comportamento, do estudo, do sono, das atividades sociais e das suas amizades. "Procurar acompanhar, se possível, quando estão usando as tecnologias, o que estão jogando e com quem. Com filhos menores, o ideal é que o computador e os aparelhos de jogos fiquem na sala, nunca no quarto deles", aconselha ela.

Ela salienta o quanto é importante que a criança não cresça fora da realidade, achando que pode tudo e que a vida é um conto de fadas ou uma ilha da fantasia.

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