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É incontestável que a tecnologia tem trazido muitos benefícios para a nossa vida, porém, junto com ela, vêm também alguns vícios. Hoje em dia é cada vez mais comum crianças e adolescentes viciados em videogames e internet. Segundo a psicóloga e psicanalista Solange Quintanilha, é importante que os pais fiquem bem atentos, tenham total conhecimento sobre a questão dos vícios, suas implicações e dificuldades na interrupção, e é primordial que eles saibam também que, geralmente, por baixo de todo esse vício, costuma haver problemas emocionais. A psicóloga também ressalta que entre os adultos é possível encontrar inúmeros casos de vícios por videogames, o que resulta em prejuízos na vida profissional, familiar e nos relacionamentos.

A profissional explica que o progresso das tecnologias trouxe um fascínio para as crianças e os adolescentes. Encontramos nos jogos eletrônicos uma combinação vibrante das cores, com o virtual cada vez mais próximo do real e a participação crescente deles, quase que hipnotizados, com uma sensação falsa de poder, pois nesses jogos eles podem errar muitas vezes, tentar de novo, até acertarem tudo, diferentemente da vida real, em que nem sempre se tem uma segunda chance. "É muito viciante, pois, conforme eles vão vencendo as etapas, eles não conseguem mais parar, pois querem se superar, alcançando cada vez mais etapas", diz Solange. O que reparamos é que há uma necessidade de jogar cada dia mais e, frequentemente, eles não querem mais fazer programas familiares ou sociais, não param nunca de jogar. Eles buscam aprender técnicas, estratégias e macetes, para ficar mais e mais eficientes.

Muitos pais optam por colocar regras no uso do videogame, como só poder jogar depois de ter feito a lição de casa, ou até de jogar apenas por determinadas horas por dia, mas o que se observa, muitas vezes, são jovens que não respeitam essas regras e passam o dia todo na frente da televisão.

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