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Tratamento e diagnóstico

Os primeiros anos de vida são considerados os mais importantes para a aquisição e desenvolvimento dos aspectos linguísticos, pois o cérebro da criança está se desenvolvendo rapidamente, tornando-se mais sensível e receptivo para as experiências de estimulação. Dessa forma, a intervenção precoce nas alterações de fala visa minimizar o impacto do problema no desenvolvimento global desse paciente.

Em relação ao tratamento, Luciana afirma que ele depende das características do quadro e do tipo de troca que a criança faz e da origem do distúrbio (fonética ou fonológica). Quando o tratamento é realizado corretamente, o problema é completamente sanado.

"Em alguns casos é necessário que o tratamento seja feito em parceria com um profissional da área odontológica. A família tem também um papel preponderante no tratamento, sendo importante participar ativamente do processo", finaliza a fonoaudióloga.

 

 

Dra. Luciana Maximino é fonoaudióloga, egressa da Faculdade de Odontologia de Bauru-USP (FOB-USP). Fez mestrado em Educação - Distúrbios da Comunicação pela PUC-SP (1998); doutorado em Ciências Biológicas, área de Genética Humana e Médica, pelo Instituto de Biociências da UNESP - Botucatu (2004), e Livre-docência pela FOB-USP (2012). Atualmente é professora Associada (Livre-Docente) da Universidade de São Paulo, exercendo atividades na graduação e pós-graduação. Também é Pesquisadora Associada do Setor de Genética Clínica do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - USP. Atua nas linhas de Pesquisa: Processos e Distúrbios da Linguagem, Prevenção e Genética e Telessaúde. É membro do Conselho Fiscal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

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