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Diagnóstico
Tudo bem, você acordou para o problema. A depressão infantil existe e agora você está enxergando crianças deprimidas por toda parte. Vamos com calma: nem toda tristeza é depressão. O diagnóstico de depressão infantil só pode ser feito por um profissional de saúde capacitado.
O que eu quero que você fixe em sua mente é a possibilidade de um conjunto de alterações, que em outra ocasião você chamaria de pirraça ou birra, poder tratar-se de depressão infantil. Na presença de algum sinal de alarme, leve a criança para ser avaliada por um especialista.
E se quiser ajudar ainda mais, elabore um Diário dos Sintomas. Pegue um caderno ou agenda e anote: quando os sintomas ocorrem? Com que frequência? São mais comuns na presença de alguém ou em algum ambiente ou situação específica? Quais as manifestações predominantes? E tudo mais que achar significativo. Estes dados serão importantes quando a criança estiver sendo avaliada pelo médico ou psicólogo.
Atenção para:
- Mudanças súbitas de comportamento: agressividade, irritação ou agitação excessivas; desinteresse pelos amigos, colegas, família ou escola.
- Alterações de apetite ou no padrão de sono: não ganha peso, começa a apresentar pesadelos ou episódios de terror noturno.
- Baixa autoestima: além de repetir “todo mundo me odeia”, “preferia nem ter nascido” e similares, a criança também pode se mostrar excessivamente destemida, procurando sempre brincadeiras que representem risco para o seu bem-estar.
- Dificuldade de concentração: diminui o ritmo de aprendizado, não consegue levar uma tarefa até o fim, perde interesse com objetos que antes lhe eram muito queridos.