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A insulina aplicada nas crianças costuma ser a mesma que é aplicada em adultos?

O defeito primário do DM tipo 1 é a deficiência grave da produção de insulina pelo pâncreas, o que prejudica a captação do excesso de glicose pelos tecidos de armazenamento de açúcares (fígado, músculo e tecido gorduroso), que acaba sendo eliminado na urina. Portanto, a reposição de insulina é a primeira etapa do tratamento. Por ser um hormônio de estrutura proteica, a insulina é degradada pelo suco digestivo e, por isso, precisa ser aplicada por injeções subcutâneas. O objetivo da insulinoterapia é imitar a secreção normal pelo pâncreas, porém nenhum esquema atual exerce essa função satisfatoriamente, havendo necessidade de individualização do tratamento para cada paciente, em função da sua rotina de vida e da sua sensibilidade à insulina, nos diferentes horários do dia. Há vários esquemas que podem ser utilizados, associando insulinas de ação prolongada, intermediária, rápida ou ultrarrápida através de múltiplas aplicações utilizando seringas ou canetas injetoras, ou por sistemas de infusão subcutânea contínua (bombas de insulina).

Entretanto, além da insulinoterapia, o tratamento do paciente diabético envolve vários níveis de atuação, como controles frequentes da glicemia de ponta de dedo, alimentação adequada, atividade física e apoio psicossocial.

Depois de feita a aplicação, quanto tempo dura o efeito da insulina na criança?

A duração de ação das insulinas de ação prolongada, intermediária, rápida e ultrarrápida é, respectivamente: até 24h, até 12h, até 6h, até 4h.

Os controles de glicemia de ponta de dedo devem ser realizados ao acordar, antes das refeições, antes de dormir e na madrugada para que se avalie a necessidade de doses extras de insulina em caso de níveis elevados (hiperglicemia) ou de consumo extra de açúcar no caso de níveis baixos (hipoglicemia).

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