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A surdez é o defeito congênito (de "nascença") mais comum entre os seres humanos. Segundo o médico especialista em otorrinolaringologia Luiz Carlos de Souza, ela acomete de uma a três crianças a cada 1000 nascimentos e pode ser causada por diversos fatores: genética, malformações do ouvido interno, infecções neonatais, meningite, rubéola gestacional, hiperbilirrubinemia (kernicterus), ototóxicos (determinados tipos de antibióticos), etc.

Se por um lado a perda auditiva na infância é bastante comum, por outro os avanços da medicina oferecem meios que podem não apenas diminuir o impacto do problema, mas também contribuir na reabilitação da audição. Saiba mais sobre os programas de diagnóstico da surdez na infância, como o teste da orelhinha, e como o problema pode interferir no desenvolvimento global na entrevista completa com o Dr. Luiz Carlos.

 

O que é a triagem auditiva neonatal e qual é a importância desse diagnóstico precoce?

Trata-se da realização do exame das emissões otoacústicas (teste da orelhinha) para detectar a perda auditiva em recém-nascidos. A importância deste exame está na possibilidade de reabilitação da audição da criança antes que o nervo auditivo e as vias auditivas centrais se degenerem. Uma criança que não tem a sua deficiência diagnosticada precocemente perde a inadiável oportunidade de ser inserida em um programa médico-educacional de habilitação, que lhe proporcionaria desenvolver-se e exercer plenamente sua cidadania.

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