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Bastou a criança estar um pouco mais quente do que o normal que os pais já ficam preocupados. Uns não sabem o que fazer, outros correm para o médico. Mas o que fazer nessa hora? A pediatra Heloísa Bettiol dá algumas dicas.

Segundo ela, a febre em si não é uma doença, ela é o aumento da temperatura corporal, como resposta a uma agressão. Portanto, ela não é uma doença a ser combatida, mas um sinal de reação do organismo, que pode ser benéfica, pois estimula o sistema de defesa do corpo, dificultando a proliferação de agentes infecciosos.

De acordo com a pediatra, a temperatura axilar normal varia entre 36,1°C e 37,2°C. Temperatura acima de 37,2°C até 37,8°C indica estado subfebril ou febrícula e acima de 37,8°C indica febre. Febre baixa se situa entre 37,8°C e 38,5°C, febre moderada entre 38,5°C e 39°C, e alta, acima de 39°C. Ela pode ser acompanhada de moleza no corpo, aumento da frequência respiratória e cardíaca, vermelhidão ou palidez na pele e eventualmente tremores. "Na verdade não é somente o grau de febre que deve preocupar, mas o estado geral da criança. Ela pode ter febre alta e ainda assim estar ativa, brincando e se alimentando adequadamente; mas se, mesmo com febre baixa, a criança ficar muito apática ou molinha, pode ser sinal de que a condição que leva à febre não seja tão benigna", explica ela.

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