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Fazer xixi na cama é um problema que parece comum em crianças de até cinco anos, certo? No entanto, apesar de recorrente e relativamente comum, a enurese noturna pode trazer alterações psicológicas tanto para a criança como para a família, já que esta condição provoca baixa autoestima, além de interferir no desempenho escolar e na qualidade de vida.

Segundo a pediatra especializada em nefrologia infantil, Maria Cristina de Andrade, a enurese noturna pode ser dividida em duas categorias: primária e secundária. "Na primária, a criança nunca permaneceu seca durante a noite. Em contrapartida, se já controlou pelo menos seis meses sua bexiga à noite e então começa a urinar na cama, essa condição é então denominada enurese noturna secundária, que pode estar relacionada a casos psicológicos e condições médicas adquiridas", explica.

Mais comum no sexo masculino, o famoso xixi na cama tem prevalência menor conforme a idade vai passando. Ele acomete aproximadamente 23% das crianças com até cinco anos de idade, 20% daquelas com sete anos, 10% daquelas com dez anos e apenas 1 a 2% de adolescentes de 18 anos ou mais, sendo a enurese secundária responsável por cerca de um quarto desses casos.

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