Índice deste artigo:

asma

Em 2 de maio é comemorado o Dia Mundial de Combate à Asma, uma doença crônica sem cura que atinge as vias aéreas, obstruindo a passagem de ar. Por ser de transmissão genética, as crianças são as principais afetadas, e passam por tratamentos semelhantes aos dos adultos. Em alguns casos, se o tratamento é feito desde cedo, existe a possibilidade da doença não se manifestar na vida adulta.

A asma afeta crianças e adultos, independente do sexo. “Como é uma doença de transmissão genética, é mais comum entre crianças”, diz o presidente da Associação Brasileira de Asmáticos em São Paulo (ABRA-SP), entidade que reúne informações para médicos e pacientes, Dr. Clóvis Eduardo Santos Galvão. Os sintomas mais comuns são tosse seca, chiado no peito, falta de ar e uma sensação de opressão torácica. Se a doença for diagnosticada e tratada desde cedo, pode existir a chance dela não se desenvolver na vida adulta. “Em muitos casos, graças à evolução natural da asma, ela ‘some’ no período da adolescência. Porém, em alguns indivíduos ela volta na idade adulta e em outros não. Infelizmente não temos como prever quem faz parte de um grupo ou de outro”, explica.

Já o tratamento é bem parecido com o dos adultos. “No controle, também chamado de tratamento de manutenção, prescrevemos anti-inflamatórios, como os corticoides. E, em casos de crises, são utilizados os broncodilatadores. O que difere no tratamento é a dosagem, que precisa ser adequada a cada faixa etária”, aponta. Galvão reforça a atenção que se deve ter com os medicamentos. “Alguns broncodilatadores de longa ação são liberados para maiores de seis anos e outros apenas para maiores de 12 anos”, alerta o doutor.

Publicidade