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Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 1/3 da população mundial está acima do peso considerado ideal. Nos últimos 20 anos triplicou o número de crianças em estado considerado de obesidade. Atribui-se a mudança nos padrões à prosperidade socioeconômica da população, que acarretou um aumento da ingestão de alimentos mais processados, calóricos, gordurosos e açucarados. Em contrapartida, houve redução do consumo de frutas e hortaliças, além do tempo dedicado às refeições e à atividade física.
De acordo com a nutricionista Janine Lamas, a obesidade é resultado do somatório de fatores ambientais, hereditários e psicológicos. Uma criança apresenta 50% de chance de ser obesa na fase adulta se ela for obesa aos seis anos de idade. Entretanto, essa porcentagem cresce de 70 a 80% se a obesidade estiver presente na adolescência.
São muitos os fatores de risco que podem surgir associados ao ganho exagerado de peso, como alterações no colesterol e aumento da resistência à insulina. “Essas alterações podem levar a doenças cardiovasculares e diabetes. O excesso de adiposidade pode estar associado a mudanças da função pulmonar, que se revelam por meio de surtos de sono durante o dia e apneia. Presença de problemas dermatológicos como estrias e infecções por fungos, além de acantose nigricans, que é o escurecimento da pele, também podem ocorrer”, explica a nutricionista.
- Ant
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