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A perda total dos dentes, também chamada de edentulismo, é um problema que vai além de uma questão meramente estética. Esse processo, que varia muito entre diferentes países e entre áreas urbanas e rurais, causa também a perda óssea mandibular e maxilar, que dificulta a mastigação e consequentemente pode gerar má nutrição.
"Fatores socioeconômicos, níveis educacionais, estilo de vida e comportamento de saúde são os principais fatores precursores para o edentulismo. Os dados epidemiológicos mostram ainda que pacientes idosos estão mais sujeitos ao edentulismo", destaca a cirurgiã-dentista Marina Belluci.
Os arcos superiores (maxilares) e inferiores (mandibulares) estão presentes ainda antes do nascimento dos dentes, mas se desenvolvem e amadurecem em associação com as erupções dentárias. Assim, a formação e a preservação do tecido ósseo dependem da presença dos dentes, que podem ser perdidos de diversas formas, como presença de cárie, doença periodontal ou trauma.
"Após a perda do dente, os arcos desdentados resultantes passam por grandes mudanças, permanecendo somente as estruturas orais vitais indispensáveis. O rebordo residual se desenvolve após a extração do dente e continua a remodelar durante a vida do indivíduo desdentado. A reabsorção do rebordo é um processo crônico progressivo e irreversível", explica Marina.
Descubra o que o processo de perda óssea mandibular e maxilar pode causar e o que pode ser feito para amenizar os seus efeitos na entrevista completa com a cirurgiã-dentista.
- Ant
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