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O especialista Fernando Luiz Brunetti Montenegro explica que o diabético apresenta um determinado tipo de mau hálito já característico da doença, o chamado hálito cetônico, que vem de uma forma intensa. "Se já existe uma inflamação gengival (o que significa existirem restos de comida nas gengivas e estarem avermelhadas e sangrantes), um mau hálito ainda mais forte surge, porque o diabetes descontrolado acaba por aumentar as inflações gengivais, que, se não forem tratadas a tempo, vão gerar bolsas ainda maiores na gengiva e aí mais mau hálito aparece", diz ele. Esse mau hálito, aliás, é um dos sintomas da doença e muitos pacientes procuram o dentista para tratá-lo sem nem saber que são diabéticos e que isso é uma consequência da doença. Nesses casos, o dentista deve alertar o paciente da possibilidade de ser o início de diabetes e da necessidade dele procurar um médico especialista, para poder fazer os exames. "Além disso, o dentista que está tratando uma inflamação gengival no paciente com todos os recursos possíveis e está tendo uma boa colaboração do mesmo na limpeza bucal eficiente no dia a dia, e mesmo assim não tem uma melhora clínica esperada nestes casos, deve desconfiar de fatores externos ao problema e um dos mais comuns é o diabetes", explica ele.

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