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A afta ou estomatite aftosa é uma das mais recorrentes doenças bucais em todas as faixas etárias, principalmente entre pré-adolescentes, adolescentes e adultos jovens, tendendo a diminuir sua incidência com o passar dos anos.

A lesão aftosa é bastante característica, com coloração branco-amarelada e limites bem definidos com contorno avermelhado, podendo ocorrer isoladamente ou com múltiplas lesões simultâneas. Ela apresenta uma ulceração e rompimento da camada epitelial superficial com consequente exposição dos tecidos mais internos, que são ricos em vasos e nervos, provocando dor.

Em aproximadamente 80% dos casos, as aftas se apresentam com o tamanho entre 3 e 10 mm, em número de uma a cinco úlceras e cicatrização em 7 a 14 dias. As regiões da boca mais afetadas pelas aftas são aquelas recobertas por mucosa não queratinizada, ou seja, as regiões da mucosa bucal com menor proteção, que são a borda lateral da língua e sulcos gengivolabiais (região entre a gengiva e os lábios ou bochechas).

Ainda não foi identificado um agente causador específico que desencadeie o desenvolvimento das aftas, mas sabe-se que a sua ocorrência pode estar relacionada a fatores como acidez da dieta, alergia alimentar, déficits nutricionais, distúrbios gastrointestinais, alterações hormonais e imunológicas, ciclo menstrual, machucados na mucosa bucal, estresse emocional, entre outros.

Por não se tratar de uma doença infecciosa, a afta não oferece risco de contágio, diferentemente das lesões de herpes simples, que são causadas por vírus e são contagiosas.

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