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Hábitos alimentares também devem ser observados, pois é um período em que se aumenta o consumo de doces e alimentos açucarados e também o intervalo entre as refeições é reduzido. Sempre que se alimentar, a gestante deverá fazer a higienização bucal. O pH bucal também pode cair devido aos vômitos e ocorrer maior proliferação de bactérias causadoras da cárie. Se a higienização for cautelosa, com certeza as gestantes não terão nenhum tipo de problema durante esse período.

Uma dúvida comum é se a gestante pode tomar anestesia. Segundo a Dra. Glaís, sim, porém há anestésicos específicos para gestantes e o cirurgião deve ser cauteloso na escolha do anestésico, já que alguns podem induzir contrações uterinas. Radiografias também podem ser feitas, desde que utilizando equipamento de proteção adequado. "Obviamente, somente os procedimentos extremamente necessários devem ser realizados durante esse período. Procedimentos sem urgência devem ser adiados até o nascimento do bebê. Tratamentos durante o primeiro e o último trimestre devem ser evitados. Deve-se dar a preferência para fazer qualquer procedimento durante o segundo trimestre de gestação", diz ela.

O ideal é que a futura mamãe consulte-se com um odontopediatra assim que souber da gravidez, para receber todas as informações necessárias para que tenha uma gestação livre de problemas odontológicos. Nessa consulta, deve-se fazer um check-up preventivo e todas as dúvidas devem ser esclarecidas. Qualquer alteração bucal deve ser imediatamente comunicada ao dentista, para que as providências sejam tomadas precocemente.

 

 

Dra. Glaís Ferrari de Souza é odontopediatra e mestranda da USP. Responsável pela área de Odontopediatria do Belle Santé - Instituto de Inovação em Odontologia (www.bellesante.com.br) Telefones: (19) 3834-8797 / (19) 3318-0170. CROSP: 82.309

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